Um pouco do que é viver este problema: bipolaridade, ou distúrbio de humor bipolar, ou depressão bipolar, ou TAB - Transtorno Afetivo Bipolar, já foi chamado de psicose maníaco-depressiva.

sábado, 19 de setembro de 2009

Eleição

Recebi de amigos a imagem abaixo e acho que seria muito bom se fizemos isso acontecer, especialmente depois da história do Sarney (sem falar de outras que ouvi na eleição para vereador em minha cidade: Passo Fundo - RS, onde um amigo meu, que, se tem seus defeitos, queria fazer algo de bom pela população e pela cidade - acredite quem quiser! - e viu a velha compra de votos com cestas básicas e ficou indignado; é triste, que no Brasil de hoje, seja mais fácil acreditar na compra de votos do que em um candidato que queira fazer algo de bom) - aliás, lia, ontem, que na sua defesa na tribuna ele se vangloriava de estar há 55 anos no Senado?!! Desde quando isso é defesa para alguém???!!!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Homens, mulheres, bipolaridade e nossa cultura

Me parece que a cultura brasileira, pelo menos como eu a vivo e observo, pode ser bem mais cruel com os homens, do que com as mulheres, que tem bipolaridade. 
Explico: estou me referindo as dificuldades que o TAB (Transtorno Afetivo Bipolar) podem provocar em relação ao trabalho (e, em geral, provocam).
É aceitável, culturalmente, que uma mulher seja sustentada pela família ou pelo marido, mas quanto ao homem isso já não é bem assim.
E não me refiro somente a forma como cada família lida com um membro cuja bipolaridade (dificuldade de saúde, só para repetir) atrapalha se desempenho profissional.  Refiro-me também a visão que a sociedade tem dessa situação.
Usando um exemplo de uma outra situação.  Hoje em dia, se o homem puder ter uma renda melhor em outro local para o qual tenham que se mudar, o casal pondera, e se resolverem fazê-lo, em geral, isso não gera maiores dramas sociais.  Cito, por exemplo, quando o homem passa em um concurso para juiz, diplomata, delegado, ...  A mulher acompanhá-lo, mesmo que tenha que deixar seu trabalho, é culturalmente algo aceito.  Não que isso seja fácil para as mulheres que tem que vivenciar esse fato - muitas vezes, se não houver concordância, o casal se separa.
Mas quando é a mulher que tem uma chance profissional em um outro local, que vale a pena para o casal, se a mudança exige que o homem deixe o seu trabalho, e o casal resolve ir, é possível ouvir afirmações como: a profissão deste homem é "gigolô".  Isso é preconceito (pré-conceito) puro (ouvi de alguém próximo e com bom esclarecimento - não vou citar).  (Quem falou isso, não falou com maldade, mas fica explícito a visão cultural que se tem disso.)
E, para encerrar, isso não é apenas algo externo, a cobrança interna que advém da cultura na qual estamos inseridos, quando temos dificuldade com o trabalho, é muito pesada - e repito: tenho a impressão de que é mais pesado para o homem.
 
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